segunda-feira, 25 de março de 2013

Não faço ideia do que seja

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Ouço nesta casa um apito agudo, daqueles que ficam a reverberar na cabeça, com repetições irregulares, sempre que está "temporal" - ou seja, faz vento ou chuva ou ambos em simultâneo. Como se não chegasse estar a ventar ou a chover ou ambos ao mesmo tempo.
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quinta-feira, 21 de março de 2013

Azar?

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Azar era ter sido o pai a montar-lhe a cama! Empolgou-se depois de ajudar a virar o estrado e resolveu enfiar uma pecinha num buraco. É claro que era o buraco ao lado e já estava a ver que a pecinha não saía de lá.
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segunda-feira, 18 de março de 2013

Já não chegavam as ideias de antanho, ainda inventam novas

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Há dias lia na internet que dá azar ser a própria mãe a montar o berço ou cama do filho. Comentei mais* esta crendice com o mariducho, orgulhoso espécime possuidor de quatro pés e cuja ajuda no departamento IKEA é carregar (já não é mau, só a cómoda ultrapassava os 40 kgs), que respondeu imediatamente: "Mas essas superstições não é suposto virem de ideias do passado? Que mãe é que montava berços no tempo das nossas mães ou avós?"
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* soube há tempos que o mais provável é vir a ter um ursinho em vez de um bebé, pois encostar a Luna (ou outros animais, não vamos traumatizar a bicha) à barriga origina sinais peludos no local tocado.
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I wonder

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Depois de mais um fim-de-semana de merd@ no que ao tempo diz respeito, e olhando hoje pela janela com olhos lacrimejantes pelo sol esplendoroso pergunto-me se o Pedro lá de cima está de acordo com o Pedro de cá de baixo e está a dizer-nos subliminarmente "Saiam da vossa "zona de conforto"! Se é para levarem com chuva na pinha, ao menos que seja por um ordenado com mais de três dígitos."
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sexta-feira, 15 de março de 2013

Eu não acredito que ouvi isto, mas ouvi

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Há uma colega (melhor dizendo, uma professora de base, ou seja, efectiva e não a recibos verdes como eu) também grávida no colégio, com umas semaninhas a menos que eu. Quando falei com a direcção disse que não vou acabar o ano lectivo - o puto há-de nascer antes - mas voltarei ao batente quando as aulas de Inglês começam. Tive sorte, o miúdo nasce mesmo em boa altura, fico 4 meses com ele e recomeço o trabalho. Por acaso ouvi a conversa da direcção com a colega que está, obviamente, a pensar ficar 6 meses em casa e ouvi, para minha incredulidade, a minha situação ser atirada à cara da professora, numa de "Ah, vai ficar 6 meses. Mas sabe que a professora de Inglês volta logo em Outubro para fazer o ano inteiro?" Pois é - quando existem trabalhadores de primeira e de segunda, desenganem-se os de primeira: o objectivo é que sejamos todos trabalhadores de segunda. O mais possível.
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A propósito de mais uma maravilhosa notícia sobre os recibos verdes, que vi aqui.
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quarta-feira, 13 de março de 2013

Eu sei que há coisas mais importantes, mas

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Quico I. Ainda estou a rir-me.
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(dêem-me um desconto, estou grávida e trabalho com putos dos 3 aos 10 anos, o cérebro já não é o que era; conheço montes de Franciscos com menos de 12 anos de idade - não há nem um que não seja tratado por Quico; e dizia-me uma amiga no outro dia, perante a possibilidade de o sobrinho se chamar Francisco porque Quico é tão giro: "Quico não, isso era o nome do meu macaco de peluche!")
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segunda-feira, 11 de março de 2013

Irra

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Já parava de chover, ventar, fazer frio no geral e voltava o sol, boa?
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"O" curso*

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Confirma-se: tratar do coto umbilical** é aterrorizador e nojento. Abençoado curso de preparação para o parto onde trabalhamos com bebés a sério e não apenas com "carecas". É que não há quem mereça ser confrontado com aquilo pela primeira vez no seu próprio filho!
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* AKA curso de Preparação para o Parto;
** o pedaço de cordão umbilical que fica agarrado ao bebé depois de ser cortada a ligação à mãe.
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sexta-feira, 8 de março de 2013

Vivemos numa república, graças a deus!

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Diz o pai que o nosso filho tem nome de rei.
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